Meu nome é Inês Cristina, tenho 35 anos e trabalho há 15 anos como professora. Sou casada há 11 anos com uma “pessoa muito especial: Luis Fernando” e temos um lindo filho de 7 anos, “Guilherme”.
Vou começar a contar um pouco de minha infância de que tenho boas lembranças. Sou a mais velha de 4 filhos, fui uma criança sempre muito ativa, um tanto moleca, vivia com as pernas roxas. Desde cedo brincava de “aulinha” com meus irmãos ou amigas, e meu pai dizia que eu seria professora.
Na escola sempre fui uma aluna participativa e adora estudar. Quando estava na segunda série tive um momento difícil, pois passei lendo lentamente e minha professora não aceitava. Fazia-me ler em voz alta e ironizava na frente de todos a minha leitura. Quando chegava a hora do almoço eu já começava a chorar. Minha mãe tentou alguns dias, mas eu não queria ir para escola. Até que um dia, minha mãe pediu para trocar de professora, e fui para a turma da professora Carmem, nos primeiros dias fiquei insegura, com medo, mas com o carinho e paciência da professora, aprendi a ter mais confiança e superar este obstáculo.
Estudei da 1ª a 4ª série, na Escola Japão em Porto Alegre e da 5ª a 8ª série estudei na Escola Luiza Teixeira Lauffer, fiz bons amigos e tenho muita saudade de lá.
No início tive dúvidas, como qualquer adolescente, se queria ser professora ou não. Fiz um ano de secretariado, mas não me identifiquei e comecei a cursar o magistério. Adorei e vi que era realmente o que eu queria. No final de 1990 terminei o estágio em uma turma de 4ª série. E em 1991 começo a trabalhar como professora concursada no município de Alvorada e em 1993 na rede Estadual.
Aprendi muito nestes 15 anos, acredito que só a prática nos faz crescer, mudar, evoluir, buscar e adaptar. Ser professora é muito gratificante e estimulante.
Quando penso se tenho ousadia, acredito que tenho para várias coisas, uma delas é estar neste tipo de ensino (EAD) trabalhando três turnos; outra é de mudar quando tudo parecia “perfeito”, mas não era isso que os alunos queriam... Tenho medo de não atingir todos os meus alunos, medo da violência, da injustiça, medo de não dar conta dos trabalhos na EAD.
Estou adorando estudar na UFRGS e estar na primeira turma de graduação neste tipo de ensino, sou uma pessoa que adora desafios.
Quero dialogar muito sobre alfabetização, projetos, avaliação e tudo que envolva educação.
Sou uma pessoa que gosta de muito de estudar, estar com a família e com os amigos. Gosto de ajudar e auxiliar sempre que precisar. E adoro o que faço: ser professora.
Vou começar a contar um pouco de minha infância de que tenho boas lembranças. Sou a mais velha de 4 filhos, fui uma criança sempre muito ativa, um tanto moleca, vivia com as pernas roxas. Desde cedo brincava de “aulinha” com meus irmãos ou amigas, e meu pai dizia que eu seria professora.
Na escola sempre fui uma aluna participativa e adora estudar. Quando estava na segunda série tive um momento difícil, pois passei lendo lentamente e minha professora não aceitava. Fazia-me ler em voz alta e ironizava na frente de todos a minha leitura. Quando chegava a hora do almoço eu já começava a chorar. Minha mãe tentou alguns dias, mas eu não queria ir para escola. Até que um dia, minha mãe pediu para trocar de professora, e fui para a turma da professora Carmem, nos primeiros dias fiquei insegura, com medo, mas com o carinho e paciência da professora, aprendi a ter mais confiança e superar este obstáculo.
Estudei da 1ª a 4ª série, na Escola Japão em Porto Alegre e da 5ª a 8ª série estudei na Escola Luiza Teixeira Lauffer, fiz bons amigos e tenho muita saudade de lá.
No início tive dúvidas, como qualquer adolescente, se queria ser professora ou não. Fiz um ano de secretariado, mas não me identifiquei e comecei a cursar o magistério. Adorei e vi que era realmente o que eu queria. No final de 1990 terminei o estágio em uma turma de 4ª série. E em 1991 começo a trabalhar como professora concursada no município de Alvorada e em 1993 na rede Estadual.
Aprendi muito nestes 15 anos, acredito que só a prática nos faz crescer, mudar, evoluir, buscar e adaptar. Ser professora é muito gratificante e estimulante.
Quando penso se tenho ousadia, acredito que tenho para várias coisas, uma delas é estar neste tipo de ensino (EAD) trabalhando três turnos; outra é de mudar quando tudo parecia “perfeito”, mas não era isso que os alunos queriam... Tenho medo de não atingir todos os meus alunos, medo da violência, da injustiça, medo de não dar conta dos trabalhos na EAD.
Estou adorando estudar na UFRGS e estar na primeira turma de graduação neste tipo de ensino, sou uma pessoa que adora desafios.
Quero dialogar muito sobre alfabetização, projetos, avaliação e tudo que envolva educação.
Sou uma pessoa que gosta de muito de estudar, estar com a família e com os amigos. Gosto de ajudar e auxiliar sempre que precisar. E adoro o que faço: ser professora.
3 comentários:
Oi Inês, obrigada pela postagem.
Adorei o teu blog, o texto e fiquei te imaginando pequeninha.
Que bom que vamos nos encontrar na semana que vem!
Um abraço, Ivana
Inês, são meia-noite e quarenta e seis, entrei no teu blog novamente e vi que a tua história de vida foi postada,realmente o medo de não conseguirmos dar conta de tantos afazeres é mútuo, conte comigo para o que precisares, acredito que com a colaboração de todos iremos vencer esta etapa de nossas vidas. Bjos Ilsa
Olá Inês, bom mesmo é ter vivenciado contigo todos aqueles anos lá no Jango, termos construído toda aquela caminhada, hoje estamos novamente juntas, no PEAD/UFRGS e isso é maravilhoso!
Um grande abraço, Ivana.
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