Mapa Conceitual

A MÚSICA EM MINHA VIDA

A música sem dúvida faz parte de nossa vida desde quando estamos no útero materno. Quando estava grávida cantava todo o dia para meu filho a música “Sapo Cururu”, mesmo quando ele nasceu continuei cantando. Ele ficava quietinho escutando e até hoje em dia, com 9 anos, adora ouvir esta música.

Vejo que sem perceber utilizei a música e aproximei-me mais de meu filho. Meu marido também o fazia dormir ou o acalmava cantando músicas de programas infantis. Hoje meu filho adora cantar, dançar e escutar música. Eu já não gosto de cantar, mas gosto muito de escutar música e dançar.

Acredito que a música é maravilhosa para a pessoa expressar-se, acalmar-se e sentir-se mais leve. Tenho uma amiga que a música faz parte de sua vida em qualquer momento, responde muitas vezes cantando, é só dizer uma palavra que ela já vem cantando, seu repertório é muito grande. Quando ela começa a cantar contagia a todos, pois traz alegria, nostalgia e criatividade.

A música está presente em todas as regiões do mundo, em todas as culturas, em todas as épocas: ou seja, a música é uma linguagem universal, que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço. A música acompanha os seres humanos em praticamente todos os momentos de sua trajetória neste planeta. E, particularmente nos tempos atuais, deve ser vista como uma das mais importantes formas de comunicação.

No trabalho a música também faz parte do meu dia-a-dia, seja para acalmar, trabalhar um conteúdo novo ou simplesmente para descontrair os alunos, concordo com o que Márcia Nunes Faria diz em seu livro A Música fator importante na aprendizagem: "A música como sempre esteve presente na vida dos seres humanos, ela também sempre está presente na escola para dar vida ao ambiente escolar e favorecer a socialização dos alunos, além de despertar neles o senso de criação e recreação”.

Pesquisando e lendo textos sobre a influência da música no nosso comportamento, pude constatar que a música não mexe somente uma parte do cérebro, mas todo ele. Envolvendo várias partes do cérebro. Segundo o neurologista Oliver Sacks ”Um dos maiores poderes da música é controlar emoção, desenvolver, provocar respostas emocionais... Podemos dizer que algumas regiões do cérebro afetadas pela música estão perto daquelas ligadas às emoções...”

Psicologia da Vida Adulta

Aprendizagem na Vida Adulta

Está sendo um aprendizado diário voltar a estudar, colocar-me no lugar do aluno também me faz ver as coisas de outra maneira. Principalmente quando falamos que devemos fazer o aluno pensar e não dar tudo pronto, concordo plenamente com esta afirmação, pois hoje como aluna sei que só assim consigo realmente aprender. A aprendizagem ocorre como na criança, o adulto também precisa pesquisar, questionar, criar hipóteses e achar soluções. Precisa ser desafiado, é isso que sinto voltando a estudar.
Penso em meus alunos da EJA, que por serem adultos raramente eu fazia alguma atividade diferente. Agora percebo que estava errada quanto à forma de trabalhar os conteúdos, pois mesmo sendo adultos, preciso desafiá-los também. Eles adoram que eu corrija o caderno, fique sentada ao lado e querem sempre “ganhar estrelinhas”, como as crianças. Não somente as crianças precisam de incentivo, os adultos também.
A relação professor aluno na Educação de Jovens e Adultos acho que é muito importante, pois faz o aluno confiar no professor e ver que ele é igual a qualquer um. Ser professora de adultos também é um aprendizado, eles são carinhosos, amigos e principalmente valorizam muito a escola e me passam diariamente uma lição de vida.

Organização da Escola

Gestão Democrática

Em relação à gestão numa educação verdadeiramente democrática, estabelece-se uma prática educacional que envolve a todos os atores do processo no que diz respeito à tomada de decisões, no planejamento, de forma MACRO , relativos aos sistemas ou instituições educacionais, onde aparece um dos pilares da gestão democrática que é a descentralização do poder.
Em relação ao processo de ensino há a democratização da educação é trabalhada uma forma de garantia à universalização de todo o sistema de forma a garantir desde o acesso a todos a te mesmo a continuidade dos estudos a todos, a garantia de uma discussão em torno da participação da escola na formação de uma sociedade mais justa, onde sejam respeitadas e trabalhadas as diferentes características dos cidadãos envolvidos no processo.
Num âmbito geral a organização de gestão escolar que se defina como democrática deve abranger as diversas instâncias que de alguma forma esteja vinculada à manutenção de uma escola, que garanta uma participação dos envolvidos, seja no âmbito pedagógico, seja em outros âmbitos não menos importantes.
A participação escolar pode se dar de algumas formas, por exemplo através do Conselho Escolar, renovado periodicamente composto de professores, funcionários, pais, alunos, direção da escola, através do Conselho há uma participação na gestão da escola em todos os sentidos desde a questão administrativa até mesmo a manutenção financeira da escola.
Também pode aparecer na questão do CPM onde pais e professores procuram novas alternativas para a vida escolar, bem como administração de recursos específicos. A comunidade também é solicitada a comparecer na escolha da equipe diretiva.
Na questão pedagógica a deve haver a participação descentralizada na criação e constante atualização de Projeto Político Pedagógico, que será o documento que norteará toda a vida da escolar.
Um ponto chave na democracia na escola será a autonomia, porém não deve ser confundida com isolamento, com práticas isoladas, mas deve-se valorizar uma relação direta com outras instituições e sistemas de ensino, uma constante negociação e articulação. É importante também uma constante discussão e atualização no que diz respeito a legislação por parte dos governos, reformas constitucionais e projetos de lei são bem vindos, bem como os planos plurianuais de educação.
Nos que diz respeito à minha escola, nesse ano passamos por um processo complicado de troca de direção, a antiga gestão feriu alguns desses princípios onde não havia um conselho Escolar instituído, um CPM mal formado, decisões eram tomadas sem a participação da comunidade escola, ocasionando dessa forma a troca da direção e uma possível sindicância. Atualmente a direção procura corrigir todos esses problemas, o Conselho Escolar foi constituído legalmente, o CPM está sendo regularizado junto à Receita Federal, para posterior eleição, o PPP está sendo atualizado (1998). Na questão financeira, a verba estava bloqueada desde o início do ano letivo, atualmente contas são pagas em dia, com uma participação total do Conselho Escolar, e sua manutenção é muito mais democrática.
Em relação às necessidades acredito que somente com a possibilidade de começar um ano letivo, essa direção poderá suprir possíveis falhas no processo, e conseqüentemente contar com um CPM mais ativo, sendo dessa forma mais um braço forte na gestão da escola.

Organização e Gestão da Educação

Educacação Nacional e Sistemas de Ensino

De forma mais conceitual, poderíamos definir modelos federativos de República como forma de governo onde todos os níveis de organização política atuam de forma independente não só no sentido de gerir, mas também de elaborar as políticas que nortearão a organização de uma determinada população.
Ao contrário, essa autonomia é restrita nos modelos unitários, onde há a presença de governo central que detém o poder de decisão, seja de forma a organiza ou manter as políticas públicas, concedendo aos níveis inferiores da organização uma autoridade “concedida”, conseqüentemente vigiada e limitada.
A partir do final do séc. XIX o Brasil torna-se uma República Federativa, onde torna inevitável uma distribuição de forma homogênea às atribuições e o poder decisório em todos os níveis (federal, estadual e municipal) de seu desenvolvimento sócio-político. Porém o desenvolvimento do país como República passa por momentos históricos que abalam as estruturas necessárias para esse modelo, momentos de ditadura da “Era Vargas” e o segundo período marcado pelo regime militar.
Esses regimes - às vezes autoritários e às vezes totalitários - fizeram com que esse modelo federalista sofresse distorções muito significativas e muito peculiares em nosso país, tendo municípios e estados sua autonomia “podada”.
Como o passar dos anos o país começa a abrir-se em busca da retomada da democracia e aos poucos nota-se a recuperação de características federativas, principalmente na parte política (eleições) e no setor fiscal, essa descentralização se consolida com a promulgação da Constituição de 1988.
Mas o que se dá no papel começa a dar sinais de distorção na prática principalmente a partir do final dos anos 90 onde estados e municípios começam a sofrer restrições para estabelecer suas políticas publicas, presas a leis federais que determinam limites para gastos em programas sociais, e a educação não deixar de ter um papel fundamental em toda essa discussão.
Nesse sentido nota-se que mesmo antes da República as províncias e os municípios assumiam responsabilidade pelo ensino fundamental liberando o poder central dessa responsabilidade.
Isso foi mantido com o surgimento da República e reforçado durante os anos de ditadura do governo Vargas, onde diversos decretos foram criados no sentido de diminuir a responsabilidade federal pelo menos na questão econômica e restringindo ao ensino superior e rede federal, ficando estados e municípios obrigados a manter, gerir o ensino fundamental, bem como, financiar grande parte do mesmo.
Um fato importante é de que essa descentralização independe de opções políticas de determinados governos, pois está consolidada na Constituição federal, com grande destaque também na LDB e Plano Nacional de Educação.
A oferta da educação no Brasil abrange todos os níveis da organização política. A Constituição Federal colocava os municípios como responsáveis pela educação infantil e ensino fundamental, os estados não tinha uma prioridade e a União manteria a rede federal de ensino e assistência técnica/financeira a estados e municípios.
Uma emenda constitucional nº. 14/96 coloca as responsabilidades da seguinte forma:
- Municípios – Educação infantil e ensino fundamental;
- Estados – Ensino fundamental e ensino médio;
- União – Manutenção da rede federal de ensino e assistência técnica/financeira a estados e municípios.
A Constituição Federal estabelece que a União deva destinar 18% da arrecadação na educação, os estados e municípios 25%.
Atualmente tanto estados como municípios possuem responsabilidades iguais, a reforma constitucional de 1996 redefine isso e cria o FUNDEF, coloca como responsabilidade deles que destinem 15% da arrecadação ao ensino fundamental. Também é colocada a criação de planos nacionais plurianuais para a educação.
A normatização da educação agora se dá em todos os níveis, sendo cada um com suas responsabilidades tanto no âmbito do executivo, legislativo e judiciário.
Porém essa obrigação de colaboração não garante uma política efetiva, isso só se dará no momento em que haja um interesse mútuo, acima de interesses políticos singulares em busca de um modelo responsável que atinja a todos os interessados nesse processo tão importante na vida social do país.

Trabalho em grupo: Aposentadoria

Neste sábado(15/11) nos reunimos da casa da Chaine, para organizarmos o nosso trabalho de Psicologia para quarta-feira. Estava ótimo nosso encontro, bem divertido mesmo. Depois de discutirmos sobre nosso trabalho comemos uma rosquinhas deliciosas feitas pela mãe da Chaine. A Bea adorou o cachorro da Chaine, o Hermes, que participou também, o que dá para comprovar nas fotos. Bea, Luciene e Chaine gostei muito de reunir-me com vocês. Ah! Não posso esquecer das colegas Iliana e Aline que não poderam ir, mas participaram ativamente do grupo também Beijos!!!

Sufoco

Este mês de outubro foi muito agitado para mim, trabalhei quase todos sábados, muitos trabalhos na escola e faculdade, probleminhas de saúde, enfim estou atrasada em alguns trabalhos.

Mas neste final de semana quero colocar tudo em ordem, pois já está terminando o semestre e preciso me organizar. Um abraço para todos!