19.10.09

Atividade 2 de Libras


A atividade 2 de Libras foi muito interessante, pois tínhamos que assistir o filme "E meu nome é Jonas" e depois responder:
Quais as dificuldades e desafios que Jonas viveu na família, na escola e na sociedade? Será que essa história seria diferente nos dias de hoje?
O filme conta a história de um menino, o Jonas, que era considerado retardado e ficou vários anos com este diagnóstico sem que seus pais e médicos constassem que seu único problema era a surdez. O filme mostra as injustiças que muitas vezes os surdos são acometidos, a falta de informação sobre ser surdo faz com que os confundam com outras deficiências.
A família de Jonas não conseguia lidar com sua “diferença”, queriam que ele agisse normalmente, mesmo sendo surdo. O pai não conseguiu lidar com a deficiência do filho e foi embora. A mãe mesmo não sabendo como lidar não desistiu de ajudar o filho, procurando outras formas de ajuda.
A primeira escola que Jonas freqüentou não aceitava a língua de sinais, considerando somente a leitura labial como única forma de comunicação. Após muita luta da mãe, conseguiu chegar ao grupo que desenvolvia a linguagem de sinais e enfim até a nova escola onde puderam interagir.
Nos dias de hoje acredito que ainda pode acontecer histórias como de Jonas, pois ainda encontramos escolas despreparadas e pais que têm dificuldade de lidar e aceitar as deficiências dos filhos.
O acesso a língua de sinais, em minha opinião, também deveria fazer parte do currículo, pois é essencial na vida das pessoas com surdez e das que não são também, para haver um interagir entre ambos. O meu marido está fazendo na faculdade (PUC) a disciplina de LIBRAS também e só dele mostrar os sinais e alfabeto meu filho de dez anos já sabe falar por sinais várias palavras.

12.10.09

Práticas de Leitura, Escrita e Oralidade no Contexto Social


A partir das leituras realizadas percebi o quanto é importante o “real” e o “imaginado” para o desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças, pois é onde está sendo construído o seu discurso narrativo. Quanto mais incentivarmos com contação de histórias e de relatos de experiências nos grupos mais a criança vai familiarizar-se com os aspectos estruturais da narrativa, contextualizando assim as situações.
Através da linguagem a criança organiza o pensamento e a narrativa é a que estimula a atividade mental.
O professor ou a família devem não somente escutar, mas incentivar a criança a criar mais, a expressar-se melhor. Deixando a criança misturar realidade e ficção para mais tarde poder separá-las.
Com certeza se esta etapa for bem trabalhada e incentivada a criança crescerá, sem dificuldades para criar histórias. Vejo pelo meu filho que hoje tem 10 anos, o meu marido sempre contava histórias para ele antes de dormir ou durante o dia. Ele depois passou a inventar histórias para nós e para os amiguinhos menores e hoje escreve lindas histórias recheadas de imaginação e criatividade.

11.10.09





Não se sabe quando as línguas de sinais foram criadas, mas sua origem remonta possivelmente à mesma época ou a épocas anteriores àquelas em que foram sendo desenvolvidas as línguas orais. Uma pista interessante para esta possibilidade das línguas de sinais terem se desenvolvido primeiro que as línguas orais é o fato que o bebê humano desenvolve a coordenação motora dos membros antes de se tornar capaz de coordenar o aparelho fonoarticulatório. As línguas de sinais são criações espontâneas do ser humano e se aprimoram exatamente da mesma forma que as línguas orais. Nenhuma língua é superior ou inferior a outra, cada língua se desenvolve e expande na medida da necessidade de seus usuários.
Também é comum aos ouvintes pressupor que as línguas de sinais sejam versões sinalizadas das línguas orais; por exemplo, muitos acreditam que a LIBRAS é a versão sinalizada do português; que a Língua Americana de Sinais é a versão sinalizada do inglês; que a Língua Japonesa de Sinais é a versão sinalizada do japonês; e assim por diante. No entanto, embora haja semelhanças ou aspectos comum entre as línguas de sinais, e entre as línguas de sinais e as orais, os chamados “universais linguísticos”, as línguas de sinais são autónomas, possuindo peculiaridades que as distinguem umas das outras e das línguas orais.
A língua de sinais é tão natural e tão complexa quanto as línguas orais, dispondo de recursos expressivos suficientes para permitir aos seus usuários expressar-se sobre qualquer assunto, em qualquer situação, domínio do conhecimento e esfera de atividade. Mais importante, ainda: é uma língua adaptada à capacidade de expressão dos surdos.
LS é a abreviação de Língua de Sinais.
Fonte: Wikipédia

9.10.09

Linguagem dos Sinais




Pesquisando vi que não é correto dizer que alguém é surdo-mudo, pois muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, e podem fazer muitos sons com a garganta, ao rir, e mesmo ao gestualizar. Além disso, sua comunicação envolve todo o seu espaço, através da expressão facial-corporal, ou seja o uso da face, mãos, e braços, visto que, a forma de expressão visual-espacial é sobretudo importante em sua língua natural.

Para conversar com uma pessoa surda é preciso falar de maneira clara, pronunciando bem as palavras, falar diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela, fazer com que a boca esteja bem visível. Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se houver dificuldade em compreender o que ela diz, pedir para que repita.