
Com base na leitura do texto “Educação após Auschwitz”, de Theodor W. Adorno, e levando em consideração a sua experiência docente no cotidiano escolar, desenvolva argumentos sobre a relação entre educação, civilização e barbárie.
Adorno pauta esse texto em sua constante discussão na relação que se dá entre sujeito x objeto. Segundo ele durante sua obra não deve haver essa separação, seja de um lado o Positivismo dando ênfase à ação do objeto sobre o sujeito, mesma crítica aos que separam os dois dando ênfase ao sujeito, para Adorno ambos são o mesmo, o homem estuda um objeto (sociedade) do qual ele mesmo faz parte, o homem é um ser inacabado, molda-se através da compreensão de sua realidade e a capacidade de modificá-la.
O texto de Adorno nos leva à discussão e crítica a todo e qualquer modelo de educação que produza a padronização entre as pessoas.
Nosso dia-a-dia escolar está recheado de incentivos em moldar nossos alunos de forma coletiva, desde planos de estudos padronizados e pouco flexíveis, bem como as regras de manutenção do ambiente escolar que exercem uma constante coerção no comportamento coletivo, contribuindo na maioria das vezes para que o aluno não se sinta parte integrante da escola.
Outro fator importante a ser discutido é em relação às avaliações escolares inseridos em um sistema que privilegia o bom desempenho, a nota atingida, destaca-se aquele que é tido como o melhor, fruto da sociedade capitalista em que vivemos.
Com essa tendência de coletividade, de predomínio do social sobre o individual, as pessoas cada vez mais se vêem obrigadas a abrir mão de características e aptidões pessoais, seja para identificar-se com seu grupo social buscando destaque ou mesmo pela coerção do mesmo, criando um círculo vicioso de dominação e moldagem sobre um grupo de indivíduos sem autonomia.
A função do professor em linhas gerais deve ser a de não procurar o “melhor aluno”, de forçar a todos de forma coletiva, mas sim de trabalhar de forma a valorizar e explorar as diferentes características e aptidões e fortalecer o senso crítico de forma a auxiliá-los a entender as distorções do modelo sócio-econômico estabelecido, e visando a capacidade de transformação atuando como um verdadeiro intelectual transformador[1]. Esse trabalho deve ser feito em conjunto com uma escola que propicie um ambiente crítico, de respeito à diversidade aberto aos alunos e sua comunidade como uma instituição aberta às discussões, não exercendo uma função de julgar, mas agir como mediadora dessa discussão solidária.
Adorno pauta esse texto em sua constante discussão na relação que se dá entre sujeito x objeto. Segundo ele durante sua obra não deve haver essa separação, seja de um lado o Positivismo dando ênfase à ação do objeto sobre o sujeito, mesma crítica aos que separam os dois dando ênfase ao sujeito, para Adorno ambos são o mesmo, o homem estuda um objeto (sociedade) do qual ele mesmo faz parte, o homem é um ser inacabado, molda-se através da compreensão de sua realidade e a capacidade de modificá-la.
O texto de Adorno nos leva à discussão e crítica a todo e qualquer modelo de educação que produza a padronização entre as pessoas.
Nosso dia-a-dia escolar está recheado de incentivos em moldar nossos alunos de forma coletiva, desde planos de estudos padronizados e pouco flexíveis, bem como as regras de manutenção do ambiente escolar que exercem uma constante coerção no comportamento coletivo, contribuindo na maioria das vezes para que o aluno não se sinta parte integrante da escola.
Outro fator importante a ser discutido é em relação às avaliações escolares inseridos em um sistema que privilegia o bom desempenho, a nota atingida, destaca-se aquele que é tido como o melhor, fruto da sociedade capitalista em que vivemos.
Com essa tendência de coletividade, de predomínio do social sobre o individual, as pessoas cada vez mais se vêem obrigadas a abrir mão de características e aptidões pessoais, seja para identificar-se com seu grupo social buscando destaque ou mesmo pela coerção do mesmo, criando um círculo vicioso de dominação e moldagem sobre um grupo de indivíduos sem autonomia.
A função do professor em linhas gerais deve ser a de não procurar o “melhor aluno”, de forçar a todos de forma coletiva, mas sim de trabalhar de forma a valorizar e explorar as diferentes características e aptidões e fortalecer o senso crítico de forma a auxiliá-los a entender as distorções do modelo sócio-econômico estabelecido, e visando a capacidade de transformação atuando como um verdadeiro intelectual transformador[1]. Esse trabalho deve ser feito em conjunto com uma escola que propicie um ambiente crítico, de respeito à diversidade aberto aos alunos e sua comunidade como uma instituição aberta às discussões, não exercendo uma função de julgar, mas agir como mediadora dessa discussão solidária.