22.5.09

Estudo de Caso

A atividade consiste na realização de uma pesquisa (do tipo estudo de caso), com um sujeito com necessidades educacionais especiais de sua escolha. Este sujeito pode ser um aluno seu, um aluno da sua escola ou de outra instituição. A pesquisa será realizada através de registro escrito em forma de relato (relatório narrativo).


Dados de identificação

Nome do aluno: R.S.G

Sexo: Feminino

Diagnóstico:Possui
Paralisia Cerebral Epástica

Idade: 22 anos

Série: T3 ( equivale a 3ª e 4ª série do Ensino Fundamental)

Situação Escolar: A aluna iniciou suas atividades na escola com 8 anos no
CEREPAL, mas não adaptou-se e parou de frequentar. Estudava somente em casa, onde a avó a ensinou a ler e escrever. Com 20 anos decidiu voltar a estudar , e iniciou na SEJA à noite. É uma aluna esforçada, lê, escreve, interpreta a maioria das vezes . Para escrever possui certa dificuldade, pois consegue utilizar somente uma mão e com certa limitação e a outra não tem movimento. Muitas vezes sendo difícil compreender sua grafia. Realiza cálculos com as 4 operações, no início tinha muita insegurança, mas agora está bem mais confiante. Minha relação com ela é ótima, me considera uma amiga. Liga para desejar feliz dia das mães, dia da professora, ...

Situação Familiar: A aluna vive com os avós paternos, tia e primos em Alvorada. A mãe ela não comenta, mas fiquei sabendo que está internada com problemas neurológicos e o pai tem outra família, não a visita. Ela reclama muito da ausência do pai. A avó é doente, mas está sempre presente na vida da aluna.

A aluna é muito interessada, pergunta quando não sabe, adora que a professora sente ao lado para ajudá-la e para bater papo mesmo. Gosta de pedir conselhos, é uma "menina" bem popular, está sempre rodeada por colegas até de outra turma. Seu sonho é ser encaminhada para
AACD para fazer um acompanhamento e quem sabe melhorar seus movimentos motores.

Um comentário:

Daiane Grassi disse...

Ok Inês! Fiquei curiosa para saber como te sentiste realizando este trabalho?! Que reflexões? Que inquietações?! Abraço, Daiane.