A visita que fizemos a Bienal foi muito boa, enriquecedora mesmo. Fomos primeiramente ao MARGS onde fomos ver a Mostra Monográfica de Francisco Matto (1911-1995) uruguaio que foi um importante participante do Atelier Torres García, fundado por Joaquín Torres García (1874-1949), que fundou o Universalismo Construtivo. Matto faz uma leitura original da corrente estética ao estabelecer um diálogo entre a arte pré-hispânica e as linguagens contemporâneas. As 94 obras expostas, entre esculturas em madeira e pinturas sobre tela e sobre madeira, fazem uma retrospectiva marcada pelo profundo interesse do artista pelas culturas pré-colombianas.
Esta é uma de suas obras que mostram que a arte é construída por ela só.
E vimos também no MARGS a Mostra Monográfica de Öyvind Fahlström(São Paulo, 1928 - Estocolmo, 1976) -, conferirmos a totalidade da obra gráfica deste artista. A exposição traz 19 gravuras do artista plástico, poeta, jornalista, dramaturgo, crítico, cineasta e ativista que foi referencial no cenário artístico mundial dos anos 60. A participação na Bienal será a primeira apresentação no Brasil do trabalho deste que foi o único brasileiro homenageado com exposições monográficas no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), no Centre Georges Pompidou, Paris, e na Moderna Museet de Estocolmo.
Esta é uma de suas obras, que detestava a opressão dos norte-americanos sobre outros países. Todas obras contém muito texto.
No Santander Cultural vimos a Mostra Monográfica de Jorge Macchi que é um dos artistas mais relevantes e reconhecidos da atualidade. Usa em suas obras elementos mais do cotidiano, queria fazer outros percursos sair do normal. Nasceu em Buenos Aires em 1963. Vive e trabalha em Buenos Aires, Argentina.Jorge Macchi participou do Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 2003, da Bienal de São Paulo em 2004 e realizou uma exposição individual na Galeria Luisa Strina, São Paulo, em 2004. Macchi trabalha com a noção de informação, fazendo seus trabalhos a partir de jornais e mapas de cidades, de metrô.
O prédio de cruzes e estrelas de Davi em Monoblock é formado por obituários de jornal.
Um comentário:
Olá, Inês!
As imagens colocadas enriquecem teu relato sobre a visita à BIENAL, talvez possa torná-la ainda mais rica colocando links para os espaços que citas, como o site da Bienal (http://www.bienalmercosul.art.br/) e dos artistas citados como o Jorge Macchi(http://jorgemacchi.com/), por exemplo.
Aproveito também, para deixar uma dica sobre teu marcador: Na postagem do dia 08/10 usaste o marcador "Portifólio/Artes", esta postagem também está relacionada com as atividades da interdisciplina de Artes Visuais, sendo assim seria bom que tivessem um marcador comum.
Lembre-se que os marcadores tem como objetivo agrupar postagens com temas em comum e as postagens podem ter mais de um marcador se for necessário. Como sugestão indico a leitura do relato da Ivana neste endereço: http://ivanamolina2006.blogspot.com/2007/10/eterno-espanto.html
Não esqueça que podes contar comigo!
Abraços, Cátia
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